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Avaliação da Praia do laranjal

Por Pai Jorge Santos
Sacerdote de Umbanda Sagrada
Tutor da plataforma de
ensino de Umbanda
www.institutopemba.com.br

Quando falamos de Mãe Iemanjá, estamos falando de uma divindade que foi acolhida em nossas vidas de muitas formas. Iemanjá é uma Orixá que é respeitada e cultuada em todas as vertentes umbandistas. Muitos Orixás são aceitos ou não dependendo de como as várias formas de entendermos a Umbanda, mas Iemanjá está lá em todas elas.

Talvez o que mude seja a forma de vermos esta Mãe, se tivermos uma maior afinidade a uma Umbanda Católica, veremos ela como um dos seus sincretismos de Nossa Senhora, se observarmos esta Mãe em uma Umbanda kardecista teremos outra visão ou nas Umbandas mais africanistas teremos uma proximidade de culto e forma de vermos semelhantes aos Candomblés, na Umbanda Sagrada teremos uma renovação de culto e formas diferentes de ver, mas todos cultuamos e amamos esta Divina Orixá.

Independente de como à vemos, sabemos que é a Divindade das águas, nossa Rainha dos Mares, Mãe de todos os Orixás. E isto esta correto! Claro que embora tenhamos formas parecidas de ver ainda assim encontramos a necessidade entende-la em sua essência, sabermos que um Orixá necessita de respeito e compreensão, pois vivemos em tempos que somente entender os Orixás através de suas humanizações e nas antigas lendas não é suficiente. Mãe Iemanjá é sim a Mãe de todos, porque carrega em si o fator geracionista de nosso amado Pai Olorum, e este fator é o responsável pela criação de todas as coisas, seres e criaturas. Não significa que ela tenha parido todas as coisas, pois em seu primeiro desdobramento de Deus ela carrega em si e gera de si esta qualidade de Olorum.

Oferenda de Iemanjá feita pelos alunos do Instituto Pemba

A Umbanda é por excelência uma religião que assume a responsabilidade de renovação de culto dos Orixás, da mesma forma ainda é uma religião jovem. Que tem nos decorrer de sua vida como religião mediúnica, uma enorme responsabilidade em traduzir o que são os Orixás dentro de nossa doutrina. De forma alguma devemos imaginar que a forma de culto anteriores estejam erradas, mas contemplam uma forma ancestral de conhecimento e de apresentações do Divino à existência da humanidade.

A Umbanda por sua vez, sendo uma religião afro-brasileira, pois tem como base teogônica o culto aos Orixás, deve trazer a tona os conhecimentos de uma ciência Divina que contemple as respostas do que são estas divindades dentro do nossa culto e de acordo com nossa gênese Divina.

Falar dessa amada Mãe Orixá, mais do que um prazer, é a oportunidade de homenagear a mais cultuada de todos os Orixás em nosso país. Talvez por termos uma grande extensão de praias em nossa costa, ou porque seu arquétipo de Mãe é sentido em nossos corações, ou simplesmente porque é a própria manifestação de Olorum nos seus mistérios geracionistas. Independente de como ou por quê? é certo que não há um único brasileiro que nunca tenha escutado falar nesta Mãe. Muitos talvez nem tenham a noção do que é um Orixá, Umbanda ou Candomblé, mas desta Mãe já ouviu falar em algum momento. Pular 7 ondas, vestir-se de branco, colocar lentilha na carteira, são hábitos que o brasileiro tem no seu imaginário.

Herdados de nossas religiões afro-brasileiras e principalmente de nossa amada Umbanda. Vários acontecimentos históricos fizeram isto ser possível. Acriação de uma imagem de Iemanjá na década de 1950, onde até mesmo desfiles e eventos promocionais para que se afixasse em nossas tradições, ou as conhecida festa de Iemanjá na Praia Grande na Colonia Z3 e no Balneário dos Prazeres ou mesmo no Cassino, onde reuniam-se e reunem-se milhares de umbandistas e simpatizantes para comemorar esta amada Mãe, ou seus sincretismos com Santos já popularizados. Muitas são as situações que popularizaram nossa querida Rainha dos Mares.

Iemanjá se traduz como “a mãe cujo seus filhos são peixes” filosoficamente falando significa que ela guia todos seus filhos, assim como os cardumes são guiados. Essa afirmação é que sua imanência em nossas vidas, independente de nossas crenças, é permanente e que suas energias geradoras e criacionistas fazem parte de nossa criatividade para passarmos pelas dificuldades de nossas vidas.

Cultuar essa amada Mãe Orixá é sempre uma dádiva e podemos cultuá-la de muitas formas, desde as tradicionais oferendas até uma simples oração se feita com amor e reverência. Abaixo coloco uma linda oração trazida por psicografia pelo espírito de Pai Joaquim de Angola, meu amado Preto Velho.
Ao fazerem esta oração firmem uma vela azul clara e um copo de água do mar ou água mineral.

Oração à Mãe Iemanjá

Amada Mãe da Vida, me prosto diante de ti em r
econhecimento ao teu Poder.
Amada Mãe das águas Sagradas, que teu cálice sacie
minha sede de Vida e Amor
És a Mãe da criação, pois em tua energia reside a
vida dada por Deus!
Peço que teu poder gerador, crie em mim as condições para que eu seja instrimento de Olorum e possa levar a todos os irmãos e irmãs tuas Águas Sagradas, as únicas que podem nos saciar
Que tua energia criadora, me traga criatividade para que eu possa saber contornar os percauços que impredem de ver
o verdadeiro caminho
Mãe D’agua, que o teu mar purufique meu corpo, me curando e nutrindo permitindo que eu seja iluminado em minha jornada
Amada Mãe das mães, que tua benção se estenda a mim e todos que de ti precisam e que sejam merecedores de tuas bençãos
Salve Mãe D’agua!
Odoiá minha Mãe!

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Fonte: Jornal do Laranjal

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