Chuva e vento aumentam risco de queda de árvores no Laranjal
A av. José Maria da Fontoura, no Balneário Santo Antônio, no Laranjal, possui um trecho, entre a Avenida Adolfo Fetter e a Rua Santo Ângelo, que tem a particularidade de ser belo e perigoso. Em 10 de novembro de 2020, equipe da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA), realizava supressão de apenas uma destas árvores.
O pedido havia sido realizado a cerca de 2 anos, pelo morador Jairo Sedrez Terres. “Há apenas um caminhão e centenas de pedidos, este aqui, ainda não havia sido atendido pois haviam filhotes no ninho”, revela funcionário da secretaria. Os grandes eucaliptos da José Maria da Fontoura, segundo especialista, que pede para não ser identificado, por medo de retaliação da SQA, oferecem perigo iminente aos moradores.
“Os eucaliptos são árvores desproporcionais ao seu peso. Elas podem chegar a vinte metros de altura e lançam raízes com apenas dois metros de profundidade. A queda de alguns eucaliptos provoca a alteração no conjunto de árvores que havia desde sua formação. Isso abre corredores por onde o vento da Lagoa atue diretamente sobre alguns, provocando tombamento”, explica.
Sendo assim, estas árvores precisam passar por substituição programada, ou seja, deve ser feito um plantio de novas espécies adequadas pensando no pós, com árvores corretas, como: nativas e frutíferas. Os precursores do Laranjal tinham como formação profissional Agronomia, e daí, pode ter originado a escolha de eucaliptos na arborização. A espécie é rústica, tem crescimento rápido e era bastante utilizada em propriedades rurais.
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Fonte: Jornal do Laranjal
