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Após humilhação, faxineira tenta resgatar a Carteira de Trabalho

O episódio ocorreu num loteamento de classe média alta e, conforme a vítima, houve ofensas como injúria racial, culminando com a apropriação indevida de documento. Para resgatar sua Carteira de Trabalho, a vítima foi à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), e registrou o conflito que ocorreu numa moradia nas imediações do Laranjal.

 ÍNDIA – Conforme o relato da trabalhadora, no primeiro dia de atividade, ela foi orientada sobre o acesso à residência. A rua foi indicada, mas o número do prédio não foi informado, porque a contratante combinou que aguardaria pela sua chegada em frente à casa. Já no início do trabalho na casa, a faxineira acatou a solicitação da mulher, que pediu a Carteira de Trabalho. Como alegação, a vítima ouviu que, a partir daquele momento, trabalharia na casa. Mas, no decorrer do dia, o tratamento foi mudando. E a vítima relata que a mulher lhe ofendeu com expressões como: “Estás escutando as minhas conversas? Para de olhar para não furtar nada aqui em casa. O que estás olhando nega? Tens cara de índia, aqui não é como as oquinhas que tu trabalhas”.

 DÍVIDA – Além das ofensas, a vítima acrescenta que a contratante não pagou os R$60,00 pelo trabalho. A faxineira conta que recebeu apenas R$10,00 para ir embora. Posteriormente, diz a vítima, houve contato para que pudesse reaver a Carteira de Trabalho. A agressora combinou o dia e hora, e a vítima foi até o local. No entanto, após bater e aguardar, não foi atendida.

CabeçalhoDIREITO – No boletim de ocorrência, a vítima expressa que deseja representar criminalmente contra a mulher. Como argumentos, a injúria sofrida e a supressão de documento.

COBRA – Desavença entre madrasta e enteada. Moradora do Py Crespo, mulher de 52 anos, foi à polícia para registrar as mensagens enviadas pela enteada de dezenove anos. Através de aplicativo, a jovem expressou: “Vagabunda, acho bom tu esperar, tua hora vai chegar, mentirosa, prostituta, ladrona, cobra, a justiça do nosso País é tão suja quanto”. A vítima deseja representar criminalmente contra a agressora.

CIÚME – No bairro Nossa Senhora de Fátima, à rua João da Silva Silveira, agressão e lesão corporal em decorrência de ciúme. Conforme o registro na DPPA, a vítima de 31 anos, foi agredida pela ex-namorada do seu companheiro. De acordo com a mulher, o relacionamento tem dois meses, mas a “ex” não aceita. E, numa ida da acusada até a casa do homem, a vítima teve sua bolsa furtada. Na bolsa, estavam documentos da empresa na qual trabalha. A vítima então procurou a acusada para reaver os documentos. Quando houve o encontro, a acusada partiu para a agressão física, desferindo socos. A vítima foi atingida e ficou lesionada. De acordo com ela, a agressão foi presenciada pelo companheiro. Os documentos foram recuperados, e a vítima encaminhada para exame de lesões.



Fonte: Diário da Manhã | Laranjal

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