A situação precária da estrutura que é um cartão postal e atrai muitos visitantes ao Laranjal, levanta uma questão: até quando irá resistir?
Continua o processo de deterioração da estrutura do trapiche, na orla do Laranjal. A falta de manutenção do trapiche fez com que a estrutura não resistisse ao último temporal. Ver o cartão postal do Laranjal nesta situação, nos faz relembrar o ponto mais crítico em sua história. Em 2001, após uma ressaca que atingiu toda extensão da orla da praia, o trapiche teve sua estrutura completamente danificada.
Na década de 60, o saudoso Dr. Elias Bainy, advogado, jornalista e assessor jurídico do clube Valverde, foi o autor do processo encaminhado à Marinha, solicitando licença para a construção daquele que se transformou num cartão postal do Laranjal. Trapiches e plataformas de concreto em águas territoriais do Brasil agora estão sob a gestão da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Para ela deve ser paga – anualmente – uma taxa, o que não vinha sendo feito pelo Valverde Praia Clube, que teve sua sede recentemente leiloada.
Em 2017, o presidente de associação de moradores Jandir Barreto e a direção do Sinduscon estiveram no Ministério Público Federal tentando restaurar e reativar o local. O Sinduscon prometia fazer nova intervenção (obras) no trapiche e entregar a administração do local à associação. O promotor Max Palombo só admitia tal parceria se dela participasse a Prefeitura, que, na ocasião, não mostrou interesse pelo projeto.
O Sinduscon, naquela ocasião, além da restauração, prometia projetar e executar – paralelamente – a construção de uma plataforma de concreto. Em resumo, a busca por uma solução depende da vontade da comunidade, de gestores públicos e da indispensável e decisiva participação – de novo – do Sinduscon.
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Fonte: Jornal do Laranjal